sexta-feira, 14 de agosto de 2009

OS SERVIDORES MUNICIPAIS PAGAM A CONTA

A atual política de contenção de despesas imposta pelo governo de Roberto Pessoa, em nada difere dos governantes anteriores, já que seu alvo principal é a retirada ou redução de direitos conquistados pelos servidores ao longo de anos de luta, isso vem provocando perdas incalculáveis para a categoria, com, por exemplo, redução do vencimento dos contratos temporários de R$ 488,25 para R$ 465,00; redução do valor da hora extra R$ 13,50 para R$ 5,00; corte do auxílio transporte de mais de trezentos servidores. Como se não bastasse, várias cláusulas, da negociação salarial encaminhadas em maio passado, sequer foram discutidas, a exemplo do Plano de Cargos, Carreiras e Salários, Gratificação por Titulação Acadêmica que está sendo paga apenas a alguns setores, sem falar no período retroativo que o governo sequer discute a possibilidade de pagar ainda que parceladamente, os plantões dos profissionais do hospital os quais provamos inclusive com a confecção de escalas de serviços que poderiam ser reduzidos de 13 para 11 sem qualquer custo adicional para o município e apesar das diversas reuniões com a direção daquela unidade hospitalar, até agora nada foi concretizado.
Este retrocesso salarial poderia ser evitado se o prefeito reduzisse despesas supérfluas, a exemplo dos R$ 6.734.985,03 (Seis milhões setecentos e trinta e quatro mil novecentos e oitenta e cinco reais e três centavos) pagos a DS & A Produções Artísticas e Publicidade e a EBM Novo Tempo Propaganda e Publicidade somente de 2007 a 2009, para a produção de eventos e propagandas e publicidades inclusive interestadual, para promover uma imagem de Maracanaú, que é incompatível com a realidade vivida pelo povo e especialmente pelos servidores, que conforme afirmamos anteriormente são à base de sustentação do governo, pois são eles que viabilizam e praticam as verdadeiras ações que refletem diretamente no seio da sociedade maracanauense. Ou ainda a nomeação de Inêz Arruda ex-prefeita de Caucaia e esposa do deputado federal José Gerardo Arruda, para o cargo de assessoria especial que custará anualmente ao município a importância de R$ 65.000,00, apenas para atender aos interesses políticos eleitorais do grupo local. Estes fatos nos levam aos seguintes questionamentos: Será que essa farra com o dinheiro público deve ser paga apenas pelos servidores municipais? Ou isso é porque eles (os servidores) não têm emendas parlamentares para negociar? Com a palavra o Prefeito Roberto Pessoa.