É lamentável ver alguns avanços conquistados, a duras penas pelos servidores municipais, através de suas entidades representativas no primeiro mandato do prefeito Roberto Pessoa, se dissipando diante da drástica mudança de atitude de um governo que para a mídia e nos corredores de Brasília, se intitula democrático e, sob este pretexto, afirma governar em parceria com as entidades da sociedade civil e todas as correntes políticas sejam elas de direita, esquerda ou centro. Contudo, não podemos deixar de notar que esta parceria fica tão somente no discurso e na prática serve apenas para facilitar o acesso aos ministros, deputados, senadores e ao governo Lula, de onde vem a maioria dos recursos de Maracanaú, oriundos dos repasses constitucionais e de emendas parlamentares que se fossem bem aplicadas poderiam reverter-se em melhoria na qualidade de vida do povo e proporcionar melhores condições de trabalho e salários dignos para os servidores. Ao invés disso, vemos apenas injustiças e tratamento discriminatório praticados contra os servidores que são os responsáveis diretos pelas conquistas do município em relação a melhoria no atendimento a saúde, na qualidade da educação, na prevenção e combate as doenças entre outras ações, fruto do trabalho destes abnegados profissionais que mesmo diante das constantes perdas e perseguições, dão tudo de si para que estas coisas venham a acontecer na prática, mudando significativamente a qualidade de vida do povo, com ações concretas realizadas no seio da comunidade, e não o que o governo propaga na mídia, gastando milhões de reais em propagandas, publicidades e eventos festivos milionários. Nesta edição falaremos das desigualdades e tratamentos discriminatórios sofridos pelos servidores municipais ao longo da administração do senhor Roberto Soares Pessoa. Após esta analise, assertivamente concluiremos que: se a linha que separa a vida da morte é tênue, a que separa o discurso da prática é tão ou mais espessa quanto à crosta terrestre.